Madrugada Ingênua


Em meio a sonho e realidade
Seu corpo despertara dum sono profundo
Sua face em rubor vivido
Dava feição ao libido

Permeada entre calor e arrepio
Queria...
Ah como queria
 Despida de pudor sentia

A madrugada a penetrar
Vontade em seu olhar
E ao passar desapercebida
Seu pensamento desatinar

Pobre e ingenua lua
Que anseia ser sua
Para ver a noite deitar
E da madrugada em volupia
O dia raiar

Ana Carolina Alencar




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