Moleque Destino
Poesia selecionada no VI CLIPP Concurso Literário de Presidente Prudente
Na sua travessura costumeira
Brinca nas nuances do acaso
Muda o rumo da ladeira
Inunda o velho riso raso
Levanta a saia da verdade
Da astúcia traiçoeira rouba metade
Rabisca o prumo do poeta
Encurva os pontos da impossível meta
Sorrateiramente
Desamarra os sapatos
À razão mente
Subvertendo os fatos
Corre, corre e se esconde
E sem fôlego desata a imaginar:
Porque tanto viera a se chamar
Destino.
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