O ébrio equilibrista
Sedento de amor
Ele subiu na corda
Deu três passos
E num instante
Sua perna bambeou
Lembrara do sorriso dela
Daquele beijo com lascívia
Que sua boca jamais provou
Num leve devaneio
Sua mente escorregou
Sentira a embriaguez
Era o perfume da ingênua flor
Quis se segurar
Deteve o passo
Mas ébrio o coração
Estremeceu
Num suave tombo
Posou, então, a sua alma
Nas mãos daquela
Que lhe embebeu
Fez-se assim
Ébrio
O equilibrista
Ana Carolina Alencar
Ele subiu na corda
Deu três passos
E num instante
Sua perna bambeou
Lembrara do sorriso dela
Daquele beijo com lascívia
Que sua boca jamais provou
Num leve devaneio
Sua mente escorregou
Sentira a embriaguez
Era o perfume da ingênua flor
Quis se segurar
Deteve o passo
Mas ébrio o coração
Estremeceu
Num suave tombo
Posou, então, a sua alma
Nas mãos daquela
Que lhe embebeu
Fez-se assim
Ébrio
O equilibrista
Ana Carolina Alencar
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